Dar conta de tanta energia que reverbera na gente é um dos propósitos de vida da Fábia. E ela não se esquiva de abraçar, todos os dias, esse ímpeto de mover, criar, entender, comunicar e acolher cada oportunidade que brota em seu caminho.

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Suas decisões geralmente brotam no instinto. Assim, juntando também o prazer, os pés sentiram de iniciar a jornada buscando a firmeza que aterra e o corpo foi ampliando a casa dos sentires ao se desenvolver junto com o curso de Educação Física. A teoria ensinava os ‘comos’ e os porquês e o corpo vivenciava os alongares, fortalecimentos e as liberdades dos primeiros movimentos da vida adulta.

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O físico nutrido por conceitos e ações, no entanto, quis mais, e seguiu mais profundamente ao encontro das palavras, da imaginação construída por adjetivos e sonoridades de um outro idioma que já a acompanhava desde a infância: graduou-se em Línguas/ Inglês.

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Aos 18 anos já dava aulas de inglês e uniu as ganas de se comunicar a caminhadas pela natureza e por lugares cheios de passado trabalhando também como guia de turismo. Sentia-se bem conduzindo outras pessoas. Era como se tomasse a mão de cada uma delas e dissesse: “Vê?... Sente...?”. Gostava de acompanhar, atenta, o olhar de descoberta, o entusiasmo, a alegria; por vezes, a emoção que transbordava...

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Em uma das tantas viagens, em 1996, conheceu Floripa, sendo, ela também, tomada pela magia que a Ilha emana, escolhendo assim viver por aqui. Anos depois, em 2001, o curso de Desenvolvimento Pessoal e Potencialização de Coordenadores de Equipe (CPC) se somou à inspiração, à intuição e à brisa do mar, soprando-lhe o doce desafio de ser terapeuta. E Fábia sussurrou: ...sim!

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A partir de então, foram tempos de forjar a escuta-mais-que-atenta, mergulhar nos próprios sentires para poder abrigar as emoções do outro e compreender cada ferramenta que elegia para fazer parte de seu repertório terapêutico. É uma jornada que se iniciou e não tem intenção nenhuma de terminar. Fábia se desenvolveu no Reiki, Shiatsu, Budismo, na Bioenergética, Psicopedagogia, nos Florais de Bach e Florais Alquímicos de Joel Aleixo, nos estudo e sentidos do Pathwork®– desde 2004 – e das Constelações Familiares, nas linhas e cores que se revelaram mandalas e naturalmente desaguaram na Arteterapia. Um caminho pedia por outro; uma trilha levava à próxima e todos eles a conduziam, mais profundamente a cada passo, a ela mesma.

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Em 2006, a Ilha da Magia abrigou o I Festival Mundial da Paz no Brasil, organizado pela Universidade Internacional da Paz (Unipaz). Os sons de dentro ressoaram com os que Fábia escutou no evento, e foi lá que ela deu vida ao seu primeiro tambor. Estava completo o amálgama: os caminhos terapêuticos escolhidos ditavam o ritmo do tambor-coração e, pouco tempo depois, um sonho claro, bem detalhado e lindo esboçou o Espaço Reverbera, que tomou forma em 2007.

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Vários projetos brotaram e aconteceram no Reverbera Ratones com a parceria de Fernanda Piske: danças, música, astros, respirações, tambores e muitos outros workshops temáticos. Seus próprios trabalhos também foram nascendo, as oficinas de Arteterapia foram as primeiras e, desde então, não parou. Reverbera foi a São Paulo por 2 anos e logo voltou para Floripa (2010). Ali várias novidades aconteceram com a ampliação do público, atendendo todas as idades. A facilitação de grupos de Pathwork começou em 2014 e, em 2015, concebeu o Redesenhando sua História® unindo a Arteterapia e as Constelações Sistêmicas com o propósito de facilitar a jornada de quem anseia encontrar-se consigo. A partir desse ano Fábia passou a fazer carreira solo no Reverbera, fortalecendo também os atendimentos individuais.

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As ferramentas que Fábia escolheu e foi, cuidadosamente, aprendendo a manejar a entalharam também; além dos estudos em grupos, fez a formação de dez anos em Pathwork®– para entender e sentir mais sobre ela mesma, facilitar grupos e, finalmente, utilizar a metodologia em atendimentos individuais – processo que a desnudou diante de seus próprios olhos. As Constelações alinharam presente, passado e futuro, integrando emoções ancestrais e abrindo espaço de reverência a quem veio antes.

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O trabalho e o autoconhecimento se fazem cíclicos, espiral em constante movimento, mandala multicolorida reverberando o amor. O sorriso pulsa no olhar e acolhe quem precisa da terapeuta firme e amorosa. É missão de alma, realização espiritual, tarefa terrena de plantar, colher sentires e devolvê-los ao vento para flutuarem em busca de nova terra fértil onde brotar. O corpo dança ao som da música que ela mesma compôs, chamada Vida.